Saúde da mulher: quais cuidados precisamos ter ao longo da vida?

Chegamos a mais um Dia Internacional da Mulher. E se a data permite às mulheres que recordem e comemorem muitas conquistas, também é importante para que questões ainda pendentes sejam discutidas com mais força como, por exemplo, a saúde feminina.

O corpo da mulher sofre processos de transformação durante a vida toda. Com um funcionamento complexo afetado por mudanças hormonais, alterações internas e ações externas, a saúde do corpo da mulher deve ser acompanhada de perto por um médico ginecologista.

De acordo com especialistas, o cuidado com a saúde da mulher deve ser feito durante a vida toda. O ginecologista também é um direcionador para outras especialidades, porque ele acompanha sua paciente com regularidade.

Segundo pesquisa da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), 75% das mulheres entrevistadas afirmaram que têm um médico de confiança para acompanhar a sua saúde ginecológica. Para elas esse profissional é também conselheiro, com quem elas têm liberdade para tirar dúvidas.

Primeira consulta

A primeira consulta ginecológica é realizada normalmente nas meninas entre 11 e 14 anos, antes ou após a chegada da primeira menstruação. Essa primeira consulta é feita com o acompanhamento dos pais, quando a menina passa pelas mudanças da puberdade.

Entre as maiores preocupações está a gravidez na adolescência. Ente 2005 e 2015, 305 mil brasileiras entre 10 e 14 anos tiveram filhos, segundo o DATASUS (Departamento de Informática do Ministério da Saúde).

O número de gestantes adolescentes cresce independente de classe social. Existe um estímulo muito grande para início da atividade sexual cada vez mais cedo, por isso, a orientação e atenção dos pais é muito importante.

Acompanhamento por toda a vida

Existem ainda tabus, informações mal interpretadas e incorretas que devem ser esclarecidas sobre a saúde da mulher como, por exemplo, o uso de métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis.

Especialistas alertam para o número crescente de casos de H.P.V. entre mulheres jovens, entre 20 e 30 anos. O H.P.V é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo, com 6 milhões de infectados anualmente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais de 630 milhões de homens e mulheres infectados por esse vírus no mundo.

A doença atinge mulheres e homens de todas as classes sociais. Ao ser portadora do vírus, não existe cura e sim controle da doença, por isso a importância da vacinação do início da vida sexual.

Outras doenças são comuns às mulheres como a candidíase, o câncer de mama entre os 30 e 50 anos e o câncer de endométrio.

O cuidado com a saúde da mulher deve ser feito durante toda a vida, juntamente com os exames preventivos como o ultrassom pélvico, a mamografia e o papanicolau.

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