Quem defende essa tese acredita que, reduzindo o intervalo entre as refeições, o indivíduo ingere porções menores e acelera o metabolismo. Isso facilita a digestão e, consequentemente, leva a perda de peso. De fato, fracionar a alimentação ajuda a comer menos, mas isso não garante a aceleração do metabolismo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências científicas de que esse procedimento diminua o risco de engordar. Ao contrário: a tendência é que que a pessoa acabe perdendo o controle das refeições intermediárias.
De acordo com nutricionistas especializados em obesidade, não adianta comer a cada três horas se a escolha dos alimentos for equivocada. Para esses profissionais, o segredo não está no intervalo entre uma refeição e outra, mas nas calorias daquilo que se come e na força de vontade de quem quer emagrecer.
Por outro lado, comer grandes porções poucas vezes ao dia também não é recomendado. Para nutricionistas experts no assunto, esse hábito traz consequências como o aumento do estômago e do intestino delgado, o que só contribui para o aumento de peso.
O que se recomenda é comer menos e melhor, aliando cardápios saudáveis com atividade física. É importante ter em mente que nenhuma dieta dá resultados da noite para o dia. Perder peso requer disciplina e paciência. E lembre-se: sempre que quiser fazer uma dieta, procure orientação de um profissional especializado.