Neste Dia Mundial da Água, dirigentes da ONU pediram que países “não deixem ninguém para trás” no acesso a serviços de água potável e saneamento básico.
Atualmente, estima-se que 2,1 bilhões de pessoas no mundo vivam sem água própria para consumo humano.
A Organização alerta que a degradação ambiental, o crescimento populacional e as mudanças climáticas poderão agravar desafios de oferta e disponibilidade dos recursos hídricos.
“A água é vital para a sobrevivência e, junto com o saneamento, ajuda a proteger a saúde pública e ambiental. Nossos corpos, nossas cidades e indústrias, nossa agricultura e nosso ecossistema dependem disso”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres.
A gestão crescente, associada a má gestão, aumentou a pressão sobre os recursos hídricos em muitas partes do mundo. A mudança global do clima vem somar-se dramaticamente a essa pressão. Em 2030, estima-se que 700 milhões de pessoas, em todo o planeta, poderão ter que se deslocar de suas terras em função da intensa escassez de água.
O secretário-geral também enfatizou que a água é um direito humano e ninguém deve ter o acesso a ela negado. Guterres falou em encorajar a cooperação para enfrentar a crise global da água e fortalecer nossa resiliência aos efeitos da mudança do clima, no intuito de dar acesso a água para todos, especialmente aos mais vulneráveis.